A Amizade

A amizade é partilhar
o nosso amor e carinho.
Quem não o quer dar
pode ficar sozinho.

A amizade é uma riqueza
nada de zangas
nada de tristeza.
É como uma fortaleza.

A amizade é para sempre
não é só por um dia,
vai deixar-te contente
e cheio de alegria!

Alexandra C.

Resumo ilustrado da obra: "A Menina do Mar "de Sophia de Mello Breyner Andresen

Trabalho realizado pelos alunos do PERE - B

A Ermida dos Remédios

O sítio onde está a Ermida era um curral de ovelhas. Certo dia ao amanhecer, o pastor deparou com uma imagem da Virgem, que tinha um vestido comprido. Espantado com aquela aparição, o pastor lança mão de uma pedra e atira com ela à imagem, mas, para seu castigo, ficou com o braço partido.
Comunicado o caso ao Pároco de Santa Cruz, dirigiu-se este para o local onde estava a imagem e conduziu-a em procissão para a Igreja. No entanto, no dia seguinte, a imagem voltou a aparecer no pasto e diz ao pastor que quer que lhe seja erguida ali uma ermida. Este, no entanto, disse-lhe que não era possível pois não havia ali água. Para espanto de todos, no dia seguinte, apareceu água naquele sítio, facilitando a construção da Ermida.

Nota: A Ermida dos Remédios foi a primeira que houve na vila de Lagoa. Foi fundada por Pedro Velho, sobrinho de Frei Gonçalo Velho, primeiro donatário da ilha.

Aventuras dos animais que fugiram do Jardim Zoológico

No Zoológico havia 7 amigos: o macaco Francisco, a canguru Kandy, a leoa Maria, a tigre Carolina, a zebra Angélica, a girafa Raquel e a tartaruga André. Eles organizavam-se por grupos: as «vaidosas» Kandy, carolina, Angélica e Raquel, e os «two» que eram o Francisco e o André.
Um dia as «vaidosas» decidiram fugir do zoo e ir ao shopping onde passaram toda a tarde. Mas, quando iam para o Zoo, um caçador pegou nelas e levou-as para as Caraíbas onde as meteu num outro Zoo, mas bem «ri-fixe». Entretanto, os «two» ficaram preocupados e foram à procura das amigas. Fizeram um barco de «meia-tigela» que se afundou a meio do caminho para as Caraíbas.
As «vaidosas» fugiram para a floresta e gozaram a vida. Enquanto que os «two» foram parar a uma ilha deserta.
Um dia vieram para a ilha deserta uma macaca e uma tartaruga. Os «two» e as companheiras tornaram-se amigos. Um dia estavam a dançar de modo «Havai» e não é que eles ganharam a vida a dançar? Pois enquanto dançava passou por ali um helicóptero do actor António Rodrigues. António convidou os «two» e as companheiras para dançar para a SIC num programa chamado «As formas mais extraordinárias de dançar».
Quanto às «vaidosas» apareceram nas revistas como modelos. Elas até têm uma revista chamada « Os animais fashion»! E assim foi a vida dos animais que fugiram do Zoo.

Maria F.

As raposas, a gata, e as macacas ensinam as suas donas a pintar em telas

No início do Verão a Girassol, a Margarida e a Rosinha foram cada uma com os seus animais de estimação para a praia. Mas a gata da Girassol, as macacas da Margarida e as raposas da Rosinha não paravam de discutir deitadas ao sol, com os seus lindos óculos de sol.
─ Para que é que tu estás a apanhar banhos de sol? ─ exclamou a gata Edite.
─ Porque quero curtir o Verão à grande. ─ disse a macaca Dora.
─ Já és feia e preta para que é que queres apanhar sol? ─ continuou a dizer a gata Edite.
─ He! He! He… espera lá1 ─ exclamou a raposa Elsa ─ as pessoas podem ser feias por fora, mas por dentro podem ter um coração de ouro ou mesmo de diamante.
As donas dos animais tiveram uma belíssima ideia, e disseram em conjunto, na praia:
─ E que tal se vocês parassem de discutir e fossem para casa ensinar-nos a pintar telas a óleo.
Foram para casa e prepararam as telas para as suas donas. Encheram as paletas de cores vivas e foi uma grande alegria. As três raposas fizeram uma pose e foram desenhadas pela Rosinha, as duas macacas foram desenhadas pela Margarida e a gata Edite foi desenhada pela Girassol. Depois tiraram uma foto todas juntas. E assim a gata Edite percebeu que as aparências iludem.
MORAL: Uma pessoa pode ser feia por fora mas por dentro pode ser a melhor pessoa do mundo.

Carolina C.

Os amigos animais

Há algum tempo, na Amazónia havia uma escola de animais que foi construída no dia 25 de Novembro de 1996. Passado um mês os alunos foram para a escola. Os filhos da gata Rosa estavam muito contentes porque iam para o ginásio. A girafa Marta era a mais convencida da escola e, então começou a arranjar muitos amigos. Começaram a sair para a discoteca, trocaram e-mails e o macaco Quimbé disse à girafa Marta:
─ Dá-me o teu e-mail!
─ Vais ver, quando ouvires a minha voz vais cair para o lado!: girassa para os amigos @ hotmail.com .
Um dia, a girafa Marta foi de tacões altos, mini saia e top. a Micaela, o Micael, a Pipoca, o Pipoco, a Tareca e o Tareco (que são os gatos), saltaram para o telhado e vigiaram-na e esticaram um novelo de lã pelo chão e disseram:
─ Vê por onde andas, sapatos dos anos 50!
─ Não digas isso, eu só uso coisas light e de terceira geração.
Um dia mais tarde, os filhos da gata Rosa ficaram amigos do Quimbé e o Quimbé ficou amigo da girafa Marta. E assim tudo mudou porque a Marta conseguiu acalmar o juízo dos filhos da gata Rosa.

Carolina C.

O Violoncelo, o Saxofone e o Violino

Um dia apareceram no jardim, acompanhados das suas donas Maria e Cândida, um Violoncelo e um Saxofone. Passado algum tempo começaram a conversar, e logo depois a discussão começou.
─ Sou muito mais bonito do que tu! ─ disse o Violoncelo.
─ Não me digas grandalhão! ─ disse o Saxofone.
De repente apareceu o violino com a sua dona Carolina.
─ O que é que se passa aqui? ─ perguntou o violino.
─ Nada! Estávamos só a falar que ele é o mais bonito. ─ disse o Violoncelo.
─ Mentira!
─ Já vi que estavam a discutir.
Entretanto as suas donas estavam a conversar.
─ Já que é Natal podemos tocar uma música e cantar para animar as pessoas. ─ sugeriu a Maria.
─ Sim! ─ disseram em conjunto a Cândida e a Carolina.
E assim foi, animaram toda a gente a tocar o Jingle Bells, com os seus instrumentos: o violoncelo, o saxofone e o violino.
E os instrumentos perceberam que juntos formavam um som mais lindo do que eles.

Maria F.

A Revolução

Um dia o Universo e a Terra tiveram uma discussão. A Terra e as estrelas diziam:
─ Eu sou a mais importante. ─ dizia a Terra.
─ Não, não,… eu ilumino e enfeito o céu durante a noite ─ diziam as estrelas.
─ Eu sou mais importante! ─ dizia a trovoada para a chuva.
Foi uma confusão. De repente chegou o Arco-íris, e disse:
─ Voltem todos aos vossos sítios!
Toda a gente se assustou. Ficou tudo pasmado a olhar, de boca aberta, para ele.
A lenda diz que o arco-íris só aparece entre a guerra da chuva e do sol, mas como é que ele apareceu ali no meio! E o mais interessante é que aquele era um dia de sol.
─ Mas afinal o que é que aconteceu? Primeiro uma guerra, depois apareceu o arco-íris e agora um dia de sol!
Não passou de uma dor de cabeça para o Arco-íris que percebeu tudo trocado na conversa entre o Universo e a Terra.

Cristina R.

A Terra dos Sonhos

Há dois mil quinhentos anos atrás, existiam dois ursinhos na Terra dos Sonhos. Um ursinho chamava-se Beijinho e o outro Carinho.
Num dia, que estava muito bonito, de repente o céu ficou cinzento e fez uma grande tempestade, a nuvem azul chocou com a nuvem cor-de-rosa com muita força e o dia ficou escuro.
Beijinho e Carinho foram arrastados pelos ares. Quando tudo sossegou, Beijinho perguntou:
- Como te chamas?
- Chamo-me Carinho. E tu? De onde vens?
- Chamo-me Beijinho e venho da Terra dos Sonhos – respondeu Beijinho.
- De onde vens? – voltou a perguntar Carinho.
- Da Terra dos Sonhos.
Espantado, Carinho disse-lhe:
- Também venho da Terra dos Sonhos! Queres ir à minha casa tomar um café?
Beijinho aceitou e depois ficaram amigos.
Passados dois meses, eles resolveram montar um negócio de carros de nuvens. O negócio correu bem e ficaram ricos.
Mais tarde, os dois amigos conheceram duas ursinhas chamadas Lóla e Táta e casaram com elas. E foi assim que os ursinhos viveram felizes para sempre.

Carolina P.
Sílvia P.
Sofia C.
Rui C.

Sugestão de leitura para as férias da Páscoa

Se Perguntarem Por Mim Digam que Voei de Alice Vieira

É talvez o livro em que a autora mais se distancia dos modelos narrativos a que o romance juvenil nos habituou. Das vidas das várias mulheres que constituem o núcleo das personagens principais, retém-se sobretudo o fim da adolescência e a idade adulta. Ao longo de sucessivas gerações e de cerca de quatro décadas, acompanha-se as ligações entre duas casas de província que servem de cenário à quase totalidade da acção. Trata-se de uma narrativa de alguma complexidade, tendo por base uma sucessão de nomes femininos cuja perfeita articulação só se torna perceptível já em fase avançada do relato. É um teatro de amores e desamores, de submissões e fugas, de frustrações, ressentimentos e preconceitos. Para algumas personagens, escapar à atmosfera sufocante desse mundo provinciano e fechado é tarefa impossível. O sonho, por vezes a morte, são as únicas saídas.

Género(s): Infantil-Juvenil/ Ficção

Ilustrador(es): Catarina Fonseca

Ilustrações: preto e branco

Dimensão: 14,1x20,7 cm

Páginas: 198

Peso: 185 g

Colecção: «Obras de Alice Vieira», n.º 18

A Princesa Clara e a Floresta Encantada

Há muitos, muitos anos atrás, havia uma linda princesa chamada Clara. Ela tinha cabelos loiros, com muitos caracóis, olhos azuis e um vestido ver água com uma fita de pérolas brancas e brilhantes.
Certo dia, ela foi à floresta encantada apanhar umas lindas rosas amarelas e vermelhas, que tinha visto no outro dia. Enquanto procurava as rosas, viu que já se tinha perdido na floresta.
No momento em procurava o caminho para casa encontrou um lindo pássaro azul e branco que lhe disse:
- O que é que a princesa faz aqui sozinha a estas horas?
- Eu estava à procura de umas rosas mas perdi-me.
- Estás perdida?! Então segue-me que eu mostro-te o caminho.
- Mas está muito escuro, é melhor ficarmos aqui até amanhecer.
No dia seguinte, eles meteram-se a caminho. Após tanto caminharem, decidiram parar ao pé de um lago para comer uns morangos e beber um pouco de água para ganharem energia para continuar a caminhada.
Mas de repente apareceu um caçador que estava com um ar suspeito e começou aos tiros. Pom!Pom!Pom!
O pássaro e a menina desataram a fugir, até que encontraram um castelo muito bonito, cercado de tulipas roxas e amarelas, cavalos brancos com as crinas cheias de tranças e com as selas azuis e brilhantes como o céu.
A princesa Clara ficou encantada com tudo o que viu à volta do maravilhoso castelo. Foi então que resolveu bater à porta para ver se tinha alguém em casa e que a pudesse ajudar a encontrar o seu caminho para casa.
Um príncipe apareceu à porta e perguntou:
- O que faz uma linda mulher como tu por estes lados?
- Bem, é uma longa história, mas eu queria ajuda para poder voltar para a minha casa.
- A estas horas? Nem pensar! Tu vais passar cá a noite.
O príncipe mostrou o castelo à princesa e disse:
- É aqui que vais ficar a dormir.
- Muito obrigada por me teres deixado ficar.
- Amanhã vai haver um baile e vamos dizer aos criados para te fazerem um lindo vestido.
- Não é preciso, eu tenho de me ir embora amanhã!
- Eu insisto que fique!
- Pronto. Como queira.
- Boa noite.
No dia seguinte, os criados estavam muito ocupados com os preparativos da festa.
Na hora do baile, a princesa Clara estava deslumbrante!
Nessa noite o príncipe tinha que encontrar uma linda princesa para casar. Adivinhem com quem?… Com a princesa Clara!
Eles casaram e viveram muito felizes para sempre.

Alexandra C.
Mónica S.
Regina S.

A Paz

Aluno A

A paz é a onda
Redonda
Que da praia tem saudades.

Aluno B

E muito mais
Do que a onda
É a vida sem grades.

Aluno C

A paz
São aquelas abelhas
Que nos dão favos de mel.

Aluno D

E todas as papoilas
Vermelhas
Que eu desenho
No papel.

Aluno E

Ventoinha
Ventarola
Moinho
Que faz farinha.

Aluno F

Meninos
Que vão à escola,

Aluno G

A paz
É tua e é minha

Aluno H

É luar
De lua cheia
Tocando as casas
E a rua.

Aluno I

São conchas,
Búzios na areia.

Aluno G

A paz é minha
E é tua

Aluno J

É o povo todo unido
No mundo,
De norte a sul,

Aluno L

E é um balão colorido
Subinado
No céu azul.

Aluno M

A paz
É o oposto da guerra.

Aluno N

É o sol.

Aluno O

São as madrugadas~.

Todos os
alunos

E todos as crianças
Da Terra
De mãos dadas,
De mãos dadas,
De mãos dadas.


Sidónio Muralha, TODAS AS CRIANÇAS DA TERRA

O Zoo Fantástico

No ano 20 000 havia um Zoo Fantástico. O Rui, o Juan e os seus dois amigos dinossauros raptor resolveram passar uma tarde a passear nesse Zoo.
Partiram logo depois do almoço. Quando chegaram lá viram que todos os dinossauros, animais selvagens e alguns seres imaginários, estavam à solta. Logo começaram a fugir agarrados ao dorso dos seus amigos dinossauros, mas pouco depois perderam-se uns dos outros. Como o Rui conseguia comunicar com os animais, chamou uma águia e pediu-lhe que encontrasse o Juan. Voaram os dois mas nada encontraram. Já cansado, o Rui resolveu subir para cima de uma árvore truex, uma árvore fantástica. Foi então que ele viu o Juan escondido nas folhas de uma macieira gigante.
Quando chegaram a casa, contaram tudo às suas mães que já estavam preocupadíssimas com a demora.

Texto e ilustração de:
Carlos R.
Diogo T.
Rafael P.
Ruben A.