quinta-feira, novembro 23

Provérbios




Segundo Pedrosa Ferreira, "a civilização oral, ligada durante milénios apenas ao suporte da memória para transmitir informação de geração em geração, inventou os provérbios. Neles encontramos regras práticas para o nosso quotidiano, juízos morais, etc. Para melhor memorização, muitos deles têm rima.
Apesar de vivermos numa cultura diferente daquela onde nasceram estes provérbios, continuam a ser muito importantes, (...) além disso, muitos deles continuam a ter uma grande actualidade".


Depressa e bem
há pouco quem.

De raminho em raminho
o passarinho faz seu ninho.

Quem semeia ventos
colhe tempestades.

A palavra é de prata
o silêncio é de ouro.

Quem muito fala
pouco acerta.

Não faças aos outros
o que não queres que te façam.

Grão em grão
enche a galinha o papo.

Não deixes para amanhã
o que podes fazer hoje.

Se tens fama
deita-te na cama.

Coração que não vê
Alma que padece.

Quem dá aos pobres
empresta a Deus.

A ignorância
é o pior de todos os males.

O tempo
é o melhor amigo do Homem.

Não há mal que sempre dure
nem bem que não acabe.

Em terra de cegos
quem tem um olho é rei.

Muita trovoada
é sinal de pouca chuva.

Quem não arrisca
não petisca.

Quem nunca teve e chega a ter
nem o diabo pode sofrer.

Quanto mais subires
maior é a queda.

Quem muito escolhe
pouco acerta.

Filho de peixe
sabe nadar.

Cão que ladra
não morde.

Quem tem unhas
toca guitarra.

Cada macaco
no seu galho.

Cada peru
tem o seu Natal.

Quem não semeia
não colhe.

Quem tem medo
compra um cão.

O sol quando nasce
é para todos.

Quem corre por gosto
não cansa.

Casa roubada
trancas à porta.

Filhos criados
trabalhos dobrados.

Quem vai à guerra
dá e leva.

Não há fumo
sem fogo.

Quanto mais depressa
mais devagar.

Quem vai ao ar
perde o lugar.

Quem nada pede
nada tem.


Alguns dos provérbios recolhidos pela turma PERE-B (Língua Portuguesa)

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